Terror
"Aprisionada, acuada e amedrontada,
As sombras passavam na nuca,
Observando-a das trevas...
Sem ter para onde correr,
Na jaula com espinhos, sem ter onde escorar,
A pequena elfa sem ter como negociar,
Não via nem ouvia, só sentia...
Foi incrível como foi parar lá,
Como acordar em um caixão,
Sem saber o motivo..
Então uma pena cai na jaula,
E a esperança de uma ave vir para lhe salvar,
Mas a ave veio atrás com suas garras imensas,
E a mandíbula querendo devorar...
Youkai Lion"
Crime
"A porta estava trancada,
Precisei chutar para conseguir entrar,
Móveis revirados, vasos quebrados, janela estilhaçada,
O que contemplei foi confuso e incrível,
Tentei interpretar.
Estava caído na sala de jantar,
Como se tivesse rastejado até lá,
Na direção da parede onde havia um quadro de uma elfa,
Mas não conseguíra alcançar...
A pena da flecha estava atravessada no peito,
Não havia sinal de luta,
A flecha pela janela, e o revirador também,
Sem luta ou tortura, só morte e busca sem sucesso...
Afastei o quadro e localizei o cofre escondido,
A senha tatuada na nuca da vítima,
Dentro do cofre a foto de sua mulher e filha,
E entendi o porquê da flecha...
Youkai Lion"
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
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Um comentário:
Forte, a primeira, sem dúvida. O crime ainda não cometido e a certeza da vitimização. Quem são as aves que nos espreitam?
O segundo garante a narrativa de suspense e mantém em suspenso uma descoberta:qual será o maior tesouro dos que amam?
Parabéns mais uma vez (ou duas vezes?), Guerreiro Youkai!!!
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