"E com o sorriso estampado, camuflando a tristeza do olhar, ela lhe diz adeus, e não volte mais, sou feliz sem ti agora.
E ele, tolo o bastante para convencê-lo do oposto, mas astuto o bastante para entender a mensagem, apenas lhe diz Adeus.
Eles se viram e rezam, com as forças de seus espíritos, para que o caminho escolhido do outro seja o menos pedregoso e tortuoso, e que se um dia voltarem a se cruzar, que o fingir de não se conhecerem seja recheado de bons sentimentos dos tempos áureos, e que nenhum rancor seja cultivado.
E em sua mente tudo fica melhor, pois não há saudades que sobreponham o bem estar de querer o bem maior ao próximo."
Youkai Lion
domingo, 25 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Olho indecisão piano entender
"E jogou-se do ultimo andar do altíssimo prédio de cinco andares,
Sua aceleração era absurda, cena de filme,
Ou melhor, essa cena era absurda, cena de desenho,
Só que com menos graça, a estranheza costuma resultar em medo e espanto.
Caiu e espatifou-se em mil pedaços o piano de calda do morador.
Será que ele estava revoltado, o que levaria a tal situação,
Ah, o seu olho estava vermelho, mas não se distinguia,
Sangue, lágrimas, ou ódio?
Lágrimas, se soluçar,
Ódio, se rosnar,
Sangue, se cair junto com o piano.
Tentei de longe entender o que se passava,
Aproximei-me com coragem, mas titubeei,
E a coragem abandonou, das três, uma.
Ele caiu junto, atrás do piano.
Sempre odiei cadáveres,e afastei-me,
Socorrer um provável morto,
Ou melhor esperar? indecisão absurda!
Só posso fazer uma coisa sensata e humana,
como qualquer fraqueza, digna dos humanos.
Acovardei-me, virei, e parti.
Porque do piano, do homem, se morreu,
não é problema meu, dane-se."
Youkai Lion
[uma crítica ao senso comum]
Sua aceleração era absurda, cena de filme,
Ou melhor, essa cena era absurda, cena de desenho,
Só que com menos graça, a estranheza costuma resultar em medo e espanto.
Caiu e espatifou-se em mil pedaços o piano de calda do morador.
Será que ele estava revoltado, o que levaria a tal situação,
Ah, o seu olho estava vermelho, mas não se distinguia,
Sangue, lágrimas, ou ódio?
Lágrimas, se soluçar,
Ódio, se rosnar,
Sangue, se cair junto com o piano.
Tentei de longe entender o que se passava,
Aproximei-me com coragem, mas titubeei,
E a coragem abandonou, das três, uma.
Ele caiu junto, atrás do piano.
Sempre odiei cadáveres,e afastei-me,
Socorrer um provável morto,
Ou melhor esperar? indecisão absurda!
Só posso fazer uma coisa sensata e humana,
como qualquer fraqueza, digna dos humanos.
Acovardei-me, virei, e parti.
Porque do piano, do homem, se morreu,
não é problema meu, dane-se."
Youkai Lion
[uma crítica ao senso comum]
A solidão do Senhor da Tempestade
""E os céus fecharam-se em um cinza aveludado. O ar ficou fresco, os calafrios me tomaram e mal pude perceber que a noite chegara...
Suspiros eram o que me restava, faltava-me ar, mas não podia me entregar ao medo. Eu estava sozinho agora. Precisaria prosseguir até encontrar aconchego em um amigável sorriso, em um caloroso abraço apertado. Quando estiver só, fortaleça-se com o bom futuro que pode achar se continuar em frente. Nunca desista de buscar a felicidade e a paz interior. Jamais!"
Youkai Lion
Suspiros eram o que me restava, faltava-me ar, mas não podia me entregar ao medo. Eu estava sozinho agora. Precisaria prosseguir até encontrar aconchego em um amigável sorriso, em um caloroso abraço apertado. Quando estiver só, fortaleça-se com o bom futuro que pode achar se continuar em frente. Nunca desista de buscar a felicidade e a paz interior. Jamais!"
Youkai Lion
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Dourado gato tarde neblina
"Corre ligeiro, corre e pega o rato,
Segura pelo rabo e morde o coitado.
Inadmissível, um rato entrar, se ele estiver de prontidão.
Anos de treinamento, ele tornou-se o melhor no que faz,
Mas naquela tarde distinta, algo aconteceu, o meu gato morreu...
Ao ir pro outro lado defrontou-se com a neblina, sinistra,
E ele pode ver o rosto de cada rato que matara,
Todos seus anos de especialista na caça,
Serão seu pesadelo para a eternidade?
Mas não fez por maldade, era seu dever,
Ele não queria maltratar, apenas defender,
Não sabia que era algo mau,
Sua ignorância por ele pode interceder?
Sim, seu arrependimento abriu-se em um clarão dourado,
Seu caminho dos rostos foi limpo e iluminado,
E pode caminhar para um campo cheio de bolas de lã,
Repleto de tapetes para se deitar,
E companhia, mesmo dos ratos, para se perdoar."
Youkai Lion
Segura pelo rabo e morde o coitado.
Inadmissível, um rato entrar, se ele estiver de prontidão.
Anos de treinamento, ele tornou-se o melhor no que faz,
Mas naquela tarde distinta, algo aconteceu, o meu gato morreu...
Ao ir pro outro lado defrontou-se com a neblina, sinistra,
E ele pode ver o rosto de cada rato que matara,
Todos seus anos de especialista na caça,
Serão seu pesadelo para a eternidade?
Mas não fez por maldade, era seu dever,
Ele não queria maltratar, apenas defender,
Não sabia que era algo mau,
Sua ignorância por ele pode interceder?
Sim, seu arrependimento abriu-se em um clarão dourado,
Seu caminho dos rostos foi limpo e iluminado,
E pode caminhar para um campo cheio de bolas de lã,
Repleto de tapetes para se deitar,
E companhia, mesmo dos ratos, para se perdoar."
Youkai Lion
Azul leão tarde amor
"Deitado, depois de comer, para variar,
Aproveitando a tarde de calor como justificativa para nada fazer,
Um dia daqueles quentes na savana, céu azul, sem uma nuvem se quer...
De repente,para quebrar a tranquilidade,
Vem um pássaro, cheio de maldade, e pousa por ali.
Que urubu abusado, isso eu não posso permitir.
Comer meus restos, comigo ainda por ali?
Tomei coragem, juntei toda minha dignidade, levantei-me e rugi.
O urubu ignorou, abutre maldito!
Que energia mais acha que tenho para gastar contigo?
Mas não podia aquilo acontecer, corri e o espantei.
De longe olhava-me uma leoa, cheia de admiração, encarei-a.
Ela veio a mim e falou
“Finalmente um leão com disposição, todos dormem nessa tarde de calor”
Mal sabia ela do meu sofrimento em estar de pé, mas firmei-me
“Fracos aqueles que dormem, e perdem a chance de admirar leoa tão saudável”
Ela riu-se de tão torto galanteio, virou-se e começou a comer minha carne.
Leoa malandra, veio me agradar para minha carne roubar, deixe comigo...
“Essa caça eu mesmo matei, se quiserdes comer, a oferecerei”,
“Caça como essa já cansei de matar, vou comê-la mesmo se não deixar”,
Foi o que pensei, mas algo em mim mexeu, e por alguma razão,
Meu amor a ela eu jurei..."
Youkai Lion
Aproveitando a tarde de calor como justificativa para nada fazer,
Um dia daqueles quentes na savana, céu azul, sem uma nuvem se quer...
De repente,para quebrar a tranquilidade,
Vem um pássaro, cheio de maldade, e pousa por ali.
Que urubu abusado, isso eu não posso permitir.
Comer meus restos, comigo ainda por ali?
Tomei coragem, juntei toda minha dignidade, levantei-me e rugi.
O urubu ignorou, abutre maldito!
Que energia mais acha que tenho para gastar contigo?
Mas não podia aquilo acontecer, corri e o espantei.
De longe olhava-me uma leoa, cheia de admiração, encarei-a.
Ela veio a mim e falou
“Finalmente um leão com disposição, todos dormem nessa tarde de calor”
Mal sabia ela do meu sofrimento em estar de pé, mas firmei-me
“Fracos aqueles que dormem, e perdem a chance de admirar leoa tão saudável”
Ela riu-se de tão torto galanteio, virou-se e começou a comer minha carne.
Leoa malandra, veio me agradar para minha carne roubar, deixe comigo...
“Essa caça eu mesmo matei, se quiserdes comer, a oferecerei”,
“Caça como essa já cansei de matar, vou comê-la mesmo se não deixar”,
Foi o que pensei, mas algo em mim mexeu, e por alguma razão,
Meu amor a ela eu jurei..."
Youkai Lion
Verde, Passarinho, Tarde, Paixão
"Equilibra-se na beira do rio o coração que um dia se partiu,
Não sabe bem se deve se jogar, para afundar,
Não sabe nem se tinha mesmo alguém para amar.
O coração ergue os olhos e vê um passarinho, cantando,
Porque canta, ave, em tarde tão triste?
Canto porque a noite chega, e o frio da madrugada esfria a cabeça,
Canto porque é hora de dormir, se acalmar,
Canto porque me faz tranquilizar.
Coração, cante uma canção, quem sabe não te escuta a alma gêmea,
Quem sabe não te escuta ao menos um coração irmão?
E cantou então, convencido, o coração, mas não longe ia sua inspiração,
Cantou sobre o verde das algas que cobriam a curva do rio,
E cantou sobre os peixes que viviam no frio.
Foi então que uma alma escutou sua canção, triste.
Ela se aproximou, e logo diagnosticou, “este sofre de paixão... triste..”
Não suportou ver o sofrimento e angústia do coração, e como alma penada o empurrou para o rio, e o afogou.
Só depois que o coração se elevou, a alma o acolheu, o acariciou, e o fez acalentar, e então ele teve paz."
Youkai Lion
Não sabe bem se deve se jogar, para afundar,
Não sabe nem se tinha mesmo alguém para amar.
O coração ergue os olhos e vê um passarinho, cantando,
Porque canta, ave, em tarde tão triste?
Canto porque a noite chega, e o frio da madrugada esfria a cabeça,
Canto porque é hora de dormir, se acalmar,
Canto porque me faz tranquilizar.
Coração, cante uma canção, quem sabe não te escuta a alma gêmea,
Quem sabe não te escuta ao menos um coração irmão?
E cantou então, convencido, o coração, mas não longe ia sua inspiração,
Cantou sobre o verde das algas que cobriam a curva do rio,
E cantou sobre os peixes que viviam no frio.
Foi então que uma alma escutou sua canção, triste.
Ela se aproximou, e logo diagnosticou, “este sofre de paixão... triste..”
Não suportou ver o sofrimento e angústia do coração, e como alma penada o empurrou para o rio, e o afogou.
Só depois que o coração se elevou, a alma o acolheu, o acariciou, e o fez acalentar, e então ele teve paz."
Youkai Lion
Preto gato noite ramificação
"Observava o vento na árvores,
Observava e escutava o farfalhar das folhas, e das flores, e das frutas,
Observava a tudo naquela noite.
Algo sutil chamou sua atenção,
Um vulto preto passou em direção,
Assustou-se, mas nada observou, então voltou a observar a ramificação.
Observava a maneira como tremulavam as pequenas,
Observava o modo como as grandes se mexiam lentamente,
Observava a diferença, e as apreciava, com paz,
Mas, o que é isso, novamente esse vulto?
Não mais assustado, aproximou-se, e observou,
E ao observar descobriu que não era o único a observar,
era também alvo de observação.
Faroletes prateados, miúdos e desconfiados,
Rosto redondo, parecendo assustado,
Observava a tudo o que fazia, observava com euforia,
Fez portanto um gesto lento, uma mexida de rabo,
E passamos a nos observar, ele a mim, e eu ao gato."
Youkai Lion
Observava e escutava o farfalhar das folhas, e das flores, e das frutas,
Observava a tudo naquela noite.
Algo sutil chamou sua atenção,
Um vulto preto passou em direção,
Assustou-se, mas nada observou, então voltou a observar a ramificação.
Observava a maneira como tremulavam as pequenas,
Observava o modo como as grandes se mexiam lentamente,
Observava a diferença, e as apreciava, com paz,
Mas, o que é isso, novamente esse vulto?
Não mais assustado, aproximou-se, e observou,
E ao observar descobriu que não era o único a observar,
era também alvo de observação.
Faroletes prateados, miúdos e desconfiados,
Rosto redondo, parecendo assustado,
Observava a tudo o que fazia, observava com euforia,
Fez portanto um gesto lento, uma mexida de rabo,
E passamos a nos observar, ele a mim, e eu ao gato."
Youkai Lion
Preto onça manhã Sol
"Puis-me a ver as pessoas,
Todos somos árbitros, juízes, um pouco técnicos,
Hoje, como todos são de tudo, decidi ser crítico de pessoas,
Não como faz o advogado, ou o delegado, só avaliar.
Veja lá, aquele de preto, cabelos cumpridos,
Na certa escuta daqueles metais demoníacos, na certa...
Ah, e aquela de vestido curto, vestido de onça?
Na certa é daquelas que querem aprontar com um coração, na certa.
Nem me fale, então, daquele que vem de suéter,
Na certa foi criado pela avó, um nerd, na certa.
E aquela, aquela que, se veste.. aquela que vem lá..
Seu jeito discreto, educado, sua maneira de andar,
Seus olhos desavisados, seu cabelo preso..
Esta não é como aquela, esta veio iluminar minha manhã,
Não há como mulher no mundo ser tão radiante,
Esta brilha mais que o próprio Sol!
Como avaliador, digo que nada sei de avaliar as pessoas, pois um avaliador sabe avaliar a tudo,
E esta me deixou desconcertado, como avaliar se sua beleza não se mede em palavras?"
Youkai Lion
Todos somos árbitros, juízes, um pouco técnicos,
Hoje, como todos são de tudo, decidi ser crítico de pessoas,
Não como faz o advogado, ou o delegado, só avaliar.
Veja lá, aquele de preto, cabelos cumpridos,
Na certa escuta daqueles metais demoníacos, na certa...
Ah, e aquela de vestido curto, vestido de onça?
Na certa é daquelas que querem aprontar com um coração, na certa.
Nem me fale, então, daquele que vem de suéter,
Na certa foi criado pela avó, um nerd, na certa.
E aquela, aquela que, se veste.. aquela que vem lá..
Seu jeito discreto, educado, sua maneira de andar,
Seus olhos desavisados, seu cabelo preso..
Esta não é como aquela, esta veio iluminar minha manhã,
Não há como mulher no mundo ser tão radiante,
Esta brilha mais que o próprio Sol!
Como avaliador, digo que nada sei de avaliar as pessoas, pois um avaliador sabe avaliar a tudo,
E esta me deixou desconcertado, como avaliar se sua beleza não se mede em palavras?"
Youkai Lion
Verde, cachorro, manhã, bexiga
"Esta manhã é especial, dia de festa!
Mande vir aqueles que amo,
E talvez os que já amei,
Mas que venham com vontade, pois a comida eu já dei!
Excelente, chegam com embrulhos!
Um pequeno, outro pequeno, meias, com absoluta certeza...
Faço bolo, doces, salgados, e me retribuem anos de amizade com meias.
Meias brancas, meias sociais, meias de futebol, decepcionante...
Vamos ao som, então, e enquanto regulo o som, vejo um embrulho a caminho,
Mas este não é meia, a não ser que sejam umas 50 meias...
O que será que vem em um embrulho verde e tão grande?
Grande demais para ser meias, ou um vídeo-game,
Pequeno demais para ser uma geladeira, ou uma dançarina...
Cheguem logo, agora aguçaram minha curiosidade!
Vejamos, pegue esta bexiga, e me dê este embrulho,
Bem vindo, aliás, o que é?
A curiosidade, ansiedade, finalmente algo pesado demais para serem meias!
Abro o laço, rasgo o papel verde tão bem colocado,
Horas de trabalho, e eu o rasgando sem um só cuidado, que mal educado..
Mas a curiosidade é grande, hei de ser perdoado,
O que é isso, o que será?
Ué, ouvi um latido?
Não creio, minha solidão está condenada,
Quanta alegria, veio um cachorro nesta caixa!
E não é poodle, é um vira-lata, dos mais simpáticos!
Quem diria, finalmente um amigo de verdade, que me dará latidos,
Abanares de rabo, e nenhuma meia, Obrigado, amigo, por um verdadeiro amigo!"
Youkai Lion
Mande vir aqueles que amo,
E talvez os que já amei,
Mas que venham com vontade, pois a comida eu já dei!
Excelente, chegam com embrulhos!
Um pequeno, outro pequeno, meias, com absoluta certeza...
Faço bolo, doces, salgados, e me retribuem anos de amizade com meias.
Meias brancas, meias sociais, meias de futebol, decepcionante...
Vamos ao som, então, e enquanto regulo o som, vejo um embrulho a caminho,
Mas este não é meia, a não ser que sejam umas 50 meias...
O que será que vem em um embrulho verde e tão grande?
Grande demais para ser meias, ou um vídeo-game,
Pequeno demais para ser uma geladeira, ou uma dançarina...
Cheguem logo, agora aguçaram minha curiosidade!
Vejamos, pegue esta bexiga, e me dê este embrulho,
Bem vindo, aliás, o que é?
A curiosidade, ansiedade, finalmente algo pesado demais para serem meias!
Abro o laço, rasgo o papel verde tão bem colocado,
Horas de trabalho, e eu o rasgando sem um só cuidado, que mal educado..
Mas a curiosidade é grande, hei de ser perdoado,
O que é isso, o que será?
Ué, ouvi um latido?
Não creio, minha solidão está condenada,
Quanta alegria, veio um cachorro nesta caixa!
E não é poodle, é um vira-lata, dos mais simpáticos!
Quem diria, finalmente um amigo de verdade, que me dará latidos,
Abanares de rabo, e nenhuma meia, Obrigado, amigo, por um verdadeiro amigo!"
Youkai Lion
Assinar:
Postagens (Atom)